A Festa de Iemanjá é tradicionalmente celebrada no dia 2 de fevereiro, sendo uma das festas mais populares do Brasil, atraindo multidões de fiéis e admiradores.
Iemanjá é frequentemente representada sob a forma latinizada de uma sereia, com longos cabelos soltos, normalmente chamada de Rainha do Mar.
É uma celebração popular que estabelece relações de sincretismo e divindade com água. São nas superfícies dos mares, rios e lagos onde as oferendas e os pedidos são ofertados para a Rainha das Águas, Iemanjá.
Segundo referências históricas, no ano de 1923 houve uma diminuição no pescado da vila de pescadores do Rio Vermelho, em Salvador, Bahia. Tentando buscar ajuda da Mãe D’Água, Iemanjá, os pescadores saíram a dois de fevereiro para ofertar presentes à rainha das águas. Ano após ano repetiram essa cerimônia, que a princípio era feita em conjunto com a Igreja Católica, devido ao sincretismo entre a orixá e Nossa Senhora da Conceição.
Nos anos 60 a Igreja reage contra o culto pagão, fazendo com que a festa perdesse, oficialmente, a devoção à santa católica. Hoje em dia as homenagens a essa orixá começam ao amanhecer reunindo devotos do candomblé, umbanda e do catolicismo que colocam as ofertas e bilhetes com pedidos em balaios e pequenos barcos que serão levados para as águas. As pessoas, independente de religião, comemoram o dia com ofertas de flores, perfume, champanhe e velas.
Em Brasília, a festa acontece tradicionalmente nas margens do Lago Paranoá, reunindo centenas de pessoas na Praça dos Orixás, também conhecida como prainha.
O fotografo Eraldo Peres acompanhou as celebrações a Iemanjá na prainha do Lago Paranoá, em Brasília.
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3 de fevereiro de 2013
Patrimônio Imaterial, Religiões